terça-feira, 29 de julho de 2008

O Guia: humildade e autovalorização

"Se vocês acham que não são nada, mesmo enquanto ainda estão no erro e na falta de integridade dos valores da aparência, vocês estão insultando uma manifestação intrinsecamente divina. (Esta é mais uma prova de que vocês são unos com tudo que existe.) Se vocês se insultarem por subestimarem a si mesmos e ao seu poder, necessariamente irão ferir, prejudicar e insultar os outros. É muito falso imaginar que quem pensa tão mal de si mesmo é humilde e bom. Este é um dos muitos equívocos dualistas que permeiam o mundo de vocês. Equipara-se autodesvalorização a humildade e bondade, e autovalor a orgulho e arrogância. Nada poderia estar mais distante da verdade."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork nº 232

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

O Guia: Pontes com os outros

"Como pode ser aliviada a sua solidão a menos que você estabeleça pontes com os outros? Como você pode perder o seu medo das pessoas a menos que verdadeiramente exponha a concepção errônea de que os outros querem ser seus inimigos? Você só pode alcançar isso dando-se ao trabalho de explorar a si mesmo o suficiente para saber o que é que realmente sente. Muitas vezes você acredita que sente de uma certa maneira e contudo isso não é tudo que realmente se passa em seu interior. Você precisa assumir o risco aparente de explicar-se, mesmo que isso raramente possa ser feito em um simples movimento. Você precisa entrar em um diálogo constante, cheio de boa-vontade, pleno de uma crescente disposição para abandonar o seu orgulho e abrir mão do seu investimento em censurar. É isso que a comunicação produz em um nível emocional. É assim que a grande unidade entre todos os seres humanos será estabelecida e é dessa forma que o medo e o ódio - e portanto a guerra em todas as escalas - desaparecerá cada vez mais. Em outras palavras, a verdadeira comunicação vai contribuir para trazer o Reino dos Céus para a terra."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork nº 257

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O Guia: Saber se expressar

"A comunicação é uma parte intrínseca do bem viver.
Contudo, o fato de você tentar se explicar não é o suficiente. A maneira como você se revela é o que faz da comunicação uma arte. Se você se explica de uma forma que implica censura e acusação, apenas cria uma muralha mais alta. Mas se você tenta explicar-se simplesmente expressando os seus próprios sentimentos e necessidades, suas impressões e pontos de vista, sem insistir que são verdade, em um espirito questionador, aberto, então uma verdadeira compreensão pode ser alcançada. Clareza, luz e verdade serão estabelecidas. O amor e a fraternidade estão sendo estabelecidos através do seu aprendizado da habilidade de comunicação, e da sua prática como uma arte."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork nº 257

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O Guia: Aprofundamento dos Valores pelo influxo da Luz

"O influxo da consciência de Cristo traz mais valores e leis espirituais para o seu plano. Muitos valores e leis espirituais são geralmente conhecidos através das religiões, mas poucos são verdadeiramente compreendidos e experimentados em profundidade, e muito menos vividos nos níveis mais internos. A humanidade muito freqüentemente torce essas leis, as confunde e distorce, e então ou bem as desconsidera completamente, porque distorcidas elas não fazem sentido, ou as obedece de maneira hipócrita em um nível superficial que falha em alcançar o interior da pessoa. Quanto mais a humanidade cresce, maior pode ser o influxo da luz de Cristo; assim, será mais possível tornar os verdadeiros valores espirituais parte da consciência humana."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork nº 257

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O Guia: Seu interesse, nosso interesse

"A sociedade não poderia existir a menos que a consciência de grupo fosse cultivada em alguma medida. Mas até agora os indivíduos estavam principalmente preocupados com eles mesmos e com seus próprios interesses, independentes dos efeitos dessa preocupação egoísta sobre o resto do mundo. Não que essa atitude tenha agora desaparecido. Longe disso. Mas uma nova consciência está crescendo, na qual o homem começa a ver que se ele persegue nada mais que o seu interesse próprio em detrimento dos outros, ele vai muito além da violação de leis e valores morais e espirituais. Ele começa a ver que ele mesmo deve futuramente sofrer com essa atitude tanto quanto, se não mais que, aqueles a quem ele desconsidera com o seu egoísmo de visão curta."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork No. 257

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O Guia: Dedicação a Deus

"A atitude básica de vocês na vida precisa passar a ser a dedicação à vontade e ao plano de Deus, à renúncia de todas as coisas, colocando Deus em primeiro lugar. Todas as outras coisas passam a ser os efeitos naturais dessa atitude, e se cumprirão de acordo com isso. Sei que já disse isso antes, mas é algo que precisa ser dito muitas e muitas vezes. Se vocês não conseguem se realizar na sua vocação, se não gostam do seu trabalho ou acham que ele não tem sentido, se não ganham o suficiente para ter prazer e conforto e segurança material, isso significa que, em algum ponto do seu íntimo, vocês estão resistindo a entregar-se ao Criador de tudo que existe. Se vocês não têm um relacionamento, ou estão sozinhos, ou se têm problemas, bloqueios ou não satisfação sexual; em algum ponto de seu íntimo vocês estão resistindo a se entregar a Deus, à vontade Dele, e à tarefa que vocês devem cumprir."
Extraído da Palestra do Guia Pathwork nº 244

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quarta-feira, 16 de julho de 2008

O caminho para a paz... é incitar a tomar posições!


Sandro: Líder é aquele que assume a responsabilidade das coisas darem certo, e independe da sua hierarquia no grupo. Podem haver um ou mais líderes, de acordo com a equipe.

Carol: hum! Amei essa frase!
Vou pendurar esta no quadro também! hehe

Sandro: Qualquer um pode despertar o seu lado líder.

Carol: hahaha! Deve ser difícil!
Bate o medo de tentar, e os outros não levarem muito a sério, sabe?
Acho incrível, mas muitas pessoas têm preconceitos em relação ao seu nível de estudo, crenças religiosas, origem, etc.

Sandro: hmmmm. Líder não é aquele que dá ordens.
É aquele que toma as providências para que tudo ocorra bem, todos estejam bem e prontos para executar suas atividades.
Ou seja: é aquele cara que chega: "tudo bem com você? está precisando de alguma coisa?"
Quem não gosta disso!? Atitude assim desarma as pessoas, dissolve qualquer prevenção e preconceito, né? risos!

Carol: Sim, entendo! Muito boa essa percepção de líder....muito boa mesmo.
Mesmo porque quando está mais perto das pessoas, mais "chegado", é o momento que você tem mais influência, maior capacidade de mobilizar.

Sandro: Sim... o líder se preocupa com o bem-estar de cada um individualmente, mas tem a visão de onde todos têm de chegar coletivamente!

Carol: Que interessante! É verdade.
Só tem uma coisa: que o líder puxe o foco para realizações positivas, né?
De realizações negativas e destrutivas o mundo não precisa mais!!

Sandro: rs
Isso mesmo!

O caminho para a paz... é levantar o conflito!


Carol: Então, o problema não é a reunião ser desorganizada ou alguns não terem a oportunidade de falar....é quando alguns se calam e não aceitam mudar.

Sandro: haha Esses estão só de corpo presente, né.
A melhor coisa é não ouvir reclamação de corredor.
Não serve pra nada. Se ninguém der bola, elas param!

Carol: Sim! Exato....
Mas não tem como não ouvir...pois essas pessoas que não têm coragem de se expor, acabam causando diferentes problemas pelos mesmos motivos já discutidos.
Assim, a reunião tem q acontecer de novo, e de novo...
E eles continuam não falando. Assim se torna um círculo vicioso.

Sandro: risos.
Nesse caso, tem que ser levantado o conflito, observar a(s) questão(ões): Pedir abertamente para elas falarem.

Carol: Se temos um time, temos que trabalhar juntos pra atingir algumas metas.
Se não conseguimos trabalhar como um time, nada dá certo por causa disso...
Aí até uma simples decisão causa confusão!

Sandro: As vozes contrárias que estão atrapalhando abertamente, precisam ser ouvidas abertamente.

Carol: Sim, Mas a pessoa em questão pode se sentir ofendida, dizer que não é obrigada a expor a opinião dela.

Sandro: Ela deve falar sim, a partir do momento que afeta a todos e enquanto ela quiser fazer parte deste grupo.

Carol: Mas há pessoas que dizem que em reuniões ficam muito emocionais e não conseguem se expressar...
Fica evidente que elas não conseguem lidar com suas emoções, sabe? ...Imagina elas fazerem isso em público?

Sandro: Talvez seja legal ter um líder, alguém com capacidade de estimular as pessoas, e falar com cada um individualmente.
Nesse caso, falar em particular é interessante para esta pessoa que causa problemas não se sentir constrangida.

Carol: É verdade! rs

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O caminho para a paz... é falar suas reclamações!


Carol: Você tem razão, muitas pessoas não gostam de se expor.
De expor o que elas pensam sobre isso e aquilo, por que se sentem frágeis diante da oportunidade que surge, ao se discutir o assunto, de que os outros possam ter razão...
Aí eles ficam "caludos" se remoendo nas suas próprias verdades!
Onde se junta 40 pessoas, vamos ter 40 reclamações sobre os outros! Aiai!

Sandro: Nesse caso, poderia se fazer uma reunião com bastão falante.

Carol: Bastão falante?

Sandro: É... é a técnica dos índios hopi.

Carol: Vixe, me explica.

Sandro: Todos sentam-se em círculo, (Pois significa que todos são igualmente importantes.)
Cada um tem o direito de falar... mas apenas quando estiver com o bastão na mão.
E quando acaba de falar, deve dizer: "Eu sou fulano de tal, e o que eu disse, eu disse. HO!"
(Ele diz seu nome, confirma que se responsabiliza pelo que acabou de dizer, e o ”HO” significa que está passando o bastão para outro falar)

Carol: kkkkkkkkk! Meu, parece cômico!

Sandro: Hehehe... As coisas não precisam ser sérias pra serem verdadeiras..!

Carol: Olha, poderia ser: se quiser falar, tem que levantar a mão. :D

Sandro: É uma outra forma. Todas podem ser válidas.

Carol: Mas o problema é quando alguns não falam....
Aí a reunião acaba e em seguida começam as rodinhas nos corredores pra falar mal disso e daquilo...

Sandro: Então não houve reunião!

O caminho para a paz... é gerar polêmica!


Sandro: Estou fazendo um curso sobre resolver conflitos... incentivar a paz no dia a dia...

Carol: hum! Eu precisava fazer esse curso mesmo!
Como diz um amigo meu, quando estou cansada gero polêmicas e isso é o oposto de gerar paz !? kakakaka

Sandro: Nem sempre. Conflito faz parte da paz, sabia?

Carol: Não... hum Acho q sei como! rs
Melhor abrir logo o assunto e discutir sobre, do que ficar aquele climão de quem não têm coragem de falar né?

Sandro: Claro!

Carol: Legal, legal! Interessante.

Sandro: Onde há pessoas, há conflito, é natural. Todos têm cabeças diferentes.
A questão é como se resolve (ou não) o conflito.
Se acha que todos têm que ter a mesma cabeça, pensar como você, insistindo na “sua” razão, está preparando o caminho da guerra.
Se aprender a partilhar opiniões e ouvir o outro de verdade, abre caminho para a paz!

Carol: Uia! Que beleza! Vou escrever isso bem grande... para todo mundo ver! Não agüento mais cabeça-durice e conflitos "velados". rs

Sandro: Ixe, isso sempre tem! É o pessoal que não gosta de expor certos assuntos, porque desvelaria que eles estão errados em algum ponto!
Gerar polêmica não é contrário a paz... ficar quieto diante da injustiça que é...

Carol: Sim!!! concordo! Hehehehe.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Ela é religiosa, mas pode ser muito sensual!


Sandro: E aquela questão do sensual x espiritual?

MaFê: Cuma?

Sandro: Aqueles que dizem que a mulher sensual está "perdida" espiritualmente.

MaFê: ahahahaaaa, não!

Sandro: E a mulher religiosa, está coberta de panos, e é um picolé de xuxu..
Tipo aquelas velhinhas secas na igreja... com cara emburrada...
Percebo que a resposta não deve estar em nenhum dos dois lados.

MaFê: Não.

Sandro: A mulher é muito visada na nossa sociedade e cobrada nesse sentido.

MaFê: E o homem sensual? Não pode falar dele?
Isso é ranço patriarcal.

Sandro: A mesma coisa para o homem, claro. Falando da sensualidade, abrange ambos os sexos.


MaFê: A resposta é se realizar.

Quer seja carola, que eu conheço velhinha carola que tá feliz da vida. Quer não.

Sandro: Tem um lance social de demonização da sensualidade.

MaFê: Existe um problema em expressar sensualidade.
Sandro, hoje sensualidade é praticamente balançar o bundão, para ambos os sexos.
Sensualidade tem a ver com sensorial, não somente sexual.
A "perdição" começa aí, na restrição do significado.
Depois vem outras.

Sandro: Alguns religiosos atacam todas as formas de sensualidade... Mas muitas formas de arte que eles atacam, não tem nada horrendo, na minha opinião.
Os poemas sensuais são... sensuais, ué.

MaFê: Então.
Qual é o problema?
O cântico dos cânticos é sensual.
Acho que lidamos mal com a sensualidade.
Fica mais fácil demonizar do que confrontar o reprimido.
E rotular quem sai do caixotinho, da fôrma-expectativa.

Sandro: hmmmmm

MaFê: Respirar é sensual.
Tem a ver com os sentidos.
A gente precisa deles pra poder se elevar.
São nossos instrumentos de percepção.

Sandro: É.

MaFê: Então!
Estamos aqui para "saturar" os sentidos de experiências.
Como vamos fazer isso, se tudo de uma vez ao mesmo tempo agora, se é aproveitando a experiência alheia (tipo, não come dendê demais que dá dor de barriga) se é experimentando aos poucos e dosando, é escolha nossa.

Sandro: Acho que "tudo ao mesmo tempo agora" denota ansiedade, faz mal!
A questão é o cara "chafurdar" na materialidade, ficar viciado.

MaFê: Mas pode viciar, que nem os shidis [poderes iogues] podem viciar, entorpecer.
Não tem diferença.
É tudo pra distrair.

Sandro: hmmmm... Se a questão é essa, acho que dá pra se viciar até em meditação... rs

MaFê: Por isso tem de vigiar, e cada um vigia a seu modo.
São escolhas.

Sandro: É... o cara medita... pode fugir do mundo.

MaFê: Ou não.
Medita e apre(e)nde a ver O mundo.

Sandro: É mesmo... tudo depende de como faz.

MaFê: Cai fora das armadilhas, vivencia mais puramente as experiências e aprende a se bastar.
"Cai fora da matrix"

Sandro: Bom... até logo, vou tomar um lanchinho agora...
Prestando atenção no que estou comendo!

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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fique aí no seu cantinho: o que você foi "quando crescer"

Sandro: Esse negócio de separar [pessoas/conhecimento] em caixinhas daqui pra frente vai ficar cada vez mais difícil...

MaFê: Cruzcredopédepatomangalôtreisveis!!

Sandro: Com o declínio do emprego fixo, vai ficando cada vez mais difícil definir se uma pessoa está trabalhando, ou não está trabalhando...
(E no quê? Nem sempre ela trabalha nas áreas "certinhas" em que se "formou"... Pode até acontecer da profissão que ela estudou na faculdade nem existir mais!)

MaFê: ahaha! Vai todo mundo virar cigano. Dançar Flamenco! Olé!

Sandro: Antigamente era fácil - se tá empregada, tá trabalhando. Desempregada - não trabalhando.
E agora, vamos aumentando cada vez mais as formas de ser... de agir. De fazer algo no mundo.

MaFê: Assim as pessoas ficam perdidas!

Sandro: Porque ainda estão acostumadas a pensar quadradinho...

MaFê: ...Aquele sambinha sem molho.
Não é só isso.
Tem gente que monta sua persona a partir da opinião dos outros, ou transfere atitudes pra você.
Coisadedoido!

Sandro: É... se "todo mundo faz", ou "é todo mundo assim", porque raios voce não vai ser?? O que você pensa que é? Algum rebelde transviado? rs

MaFê: É, sua ovelha desgarrada, volte já pra o seu caixotinho e fique lá, bem quietinha. Só berra quando for mandada, rs!

Sandro: rs!!
Muito bom... :)

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Fique aí no seu cantinho: seu compartimento do saber


Sandro: Não existem barreiras tão duras entre os ramos de saber, né?

MaFê: Não existem...
Tem só de tomar um pouco de cuidado, pra não generalizar tudo, enfiar tudo no mesmo saco.
Mas às vezes, parece que um "colou" do outro, rs!

Sandro: São pontos de contato... assim como a filosofia tem pontos de contato com a matemática.

MaFê: O pensar é livre.
Mesmo que o pensador seja sectário.

Sandro: As escolas gregas ensinavam matemática, física, música, e filosofia tudo junto, sem divisões.

MaFê: Sim.
A grande mazela do Ocidente foi separar as ciências exatas da filosofia.
Um tanto de gente ficou mais burro, rs!

Sandro: Então.. o pensamento comum divide o saber em caixinhas e por outro lado quer achar que todas as pessoas devem ser iguaizinhas.

MaFê: É pra ficar fácil de guardar na caixinha.
A caixinha certa, pra pessoinha certa, que está sempre do mesmo jeito, não se move, morreu!

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Fique aí no seu cantinho: seu pedestal da simpatia



Sandro: O artista... busca expressar simbolicamente aquilo que não dá pra dizer pessoalmente por inconveniência social.

MaFê: É...

Sandro: Depois do sucesso, pode acontecer de todo mundo passar a idolatrar, porque ele diz o que ninguém tem coragem de dizer!

MaFê: Mas também tem as pessoas que se tornam artistas para serem admiradas, ou para se tornarem populares:
"Infelizmente, a nossa arte é, muitas vezes, explorada com finalidades pessoais. Você o faz para exibir sua beleza; outros para alcançar popularidade ou sucesso exterior, ou para fazer carreira. São fenômenos comuns em nossa profissão e apresso-me em refreá-los em relação a eles.
E agora recordem com firmeza o que lhes vou dizer: o teatro, pela publicidade e pelo seu lado espetacular, atrai muita gente que quer apenas tirar proveito da beleza própria ou fazer carreira. Valem-se da ignorância do público, do seu gosto adulterado, do favoritismo, das intrigas, dos falsos êxitos e de muitos outros meios que não tem relação alguma com a arte criadora. Esses exploradores são os inimigos mais mortíferos da arte. Temos que usar contra eles as medidas mais severas e se for impossível reformá-los, será necessário afastá-los do palco."
Constantin Stanislavsky, em "A Preparação do Ator", pag 58, 7ª edição, 1986.

Sandro: É... caramba... você é eficiente nas citações... rs

MaFê: Ahhhahahha, cartas na manga.


Sandro: Mas aí, o artista vira celebridade.
Ele vai lá pra ser o bonitinho, o queridinho.
E as pessoas vão lá assistir porque não oferece risco nenhum...
Volta-se à situação anterior!

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Fique aí no seu cantinho - longe das minhas gavetas!


Sandro: Tem amigo que você não pode questionar nada, que a pessoa fica emburrada ou briga.

MaFê: Assim, é amiguinho, num é amigo.

Também tenho um monte assim, sou cordata com eles, mas é só.

Sandro: Ah... É que vira "o cabeça" sabe?

MaFê: Uma coisa é aceitar o outro como ele é.
Mas não, necessariamente, esse outro que você aceita, vai ser seu amigo.

Sandro: De duas pessoas... uma não questiona. Os outros acham mais fácil ficar do lado dela.

MaFê: Ele pode ficar lá, orbitando ao seu redor, tomando a dose de amorabilidade que ele precisa, e só.
O vínculo será superficial, porque pra pessoa tá bom assim, a pessoa em geral é dormida e/ou superficial,
Ou pior, acha que não "merece" atenção.
Para estômago de colibri, porção amorosa de colibri.
Idem, para os avestruzes.

Sandro: A outra questionadora incomoda... rs

MaFê: Só. Incomoda só de respirar perto.

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terça-feira, 8 de julho de 2008

Deus só vai te querer após você sofrer tudo, bem sofridinho?


Sandro: Prefiro fazer auto-análise do que práticas religiosas.

MaFê: Auto-análise pode virar 'garração' no passado.

Sandro: Pode ser. Ou não...

MaFê: Por exemplo, quem pratica yoga não 'precisa' fazer auto-análise,
que o efeito da prática é ficar limpinho por dentro.

Sandro: E aquelas práticas religiosas digamos... mais “pasmosas”?
Por exemplo, fazer um tapas (voto de austeridade) de não abaixar mais o braço, por exemplo rs...
Sair por aí com uma tigelinha e o braço pra cima.
Na Índia tem sadhus assim.
E as pessoas se ajoelham diante deles.

MaFê: Tá. Cada um com seus "pobrema".

Judiar do corpo não é saudável, não é équilíbrio, não junta, não é Yoga.
Na Índia tem muita gente ignorante de certos assuntos, não é porque é lá, que todo é espiritual!

Sandro: Aqui viemos de uma cultura religiosa repressora, de que acha que é "bonito" se ferrar em nome de deus!
Santas católicas tiveram seus seios arrancados...

MaFê: Já leu “Perguntaram se eu acredito em Deus”, do Rubem Alves?


Sandro: Outros santos admirados com perninhas, línguas decepadas...

MaFê: Bem, mulheres em todo o mundo são violadas.

Não é exclusivo da religião.

Sandro: Mas no catolicismo elas ganham um pedestal!

MaFê: É extrusivo do machismo.

Faz parte do pacote machista.

Sandro: Santa Rita foi canonizada porque ela orava para deus pedindo pra sofrer bastante.

MaFê: Pois é. Cada um com seus pobrema..!

Pergunto eu:
Será que era Deus que atendia?
Ou os estigmas eram produtos da mente/cabeção dela, 'ansiosa' em mostrar serviço?

Sandro: haha! Fruto do cabeção!!?

MaFê: Eu tenho pensado muito no burrismo humano.

Somos tão 'limitados' que o Divino só nos deixa 2 escolhas:
o caminho do Amor (inteligência)
e o da dor,
embora ambos levem por vias diferentes ao mesmo lugar:
O lugar de nossa redenção,
onde aprendemos a simplesmente ficar do nosso tamanho,
e assim,
descobrimos que ficamos enooorrrrrmeeeeessssss....

Sandro: Mas vem o cerumano e cultua o caminho da dor. Acha bonito a privação, sofrimento, humilhação?

MaFê: Não só cultua, como desvirtua!


Sandro: Acha que assim é ser espiritual?

MaFê: No entanto, se assumimos o corpo como templo da Consciência:

maltratar o corpo é destruir o templo.
Dá pra entender porque é que a Consciência foge, rs
E como temos tanto esquizóides andando por aí.

Sandro: É isso... O “pobrema” então é com as “otoridade”.
Fazer assim ou assado, só porque a autoridade religiosa falou que desse jeito é bonito ou “agrada a deus”.
(E acatar o que a autoridade religiosa prega, só porque é "otoridade", sem refletir a respeito!)

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Joguinho de montar



Sandro: Então... Eu acho que trabalhar o ser humano no nível físico (com yoga, consciência corporal, etc.) é como assentar o primeiro tijolo.

MaFê: Me parece que trabalhar pelo físico é tudo. O corpo fala muito mais do que a gente presta atenção.

Sandro: Ontem eu fui numa palestra e a psicóloga disse que o número de pessoas do tipo “esquizóide” vem aumentando na sociedade e atualmente é um número muito grande, sabia?

MaFê: Esquizóide, é o que, especificamente?

Sandro: É uma pessoa que se desconectou das suas emoções, dos seus sentimentos, das suas sensações... (mais ou menos isso). E aí a pessoa precisa se reconectar com seu corpo... e depois com o que ela sente....

MaFê: Hummm. Eu acho que isso tem raiz na educação que a gente recebe, no mais das vezes competitiva, na maneira como a maioria dos lares se "orienta". E no aparente imediatismo que existe hoje.

Sandro: É mesmo.

MaFê: Em parte, as pessoas estão assim porque preferem.

Sandro: Ou porque nem sabem de outra maneira de viver!

MaFê: Não, Sandro, não querem saber. Por que vai dar trabalho. Por que depois não vai dar pra "jogar a culpa" nos outros...
Porque serão felizes, invejáveis, porém estarão fora do alcance dos invejosos. Libertos em um corpo humano.

Sandro: Talvez as duas coisas... preferem e desconhecem.

MaFê: Me parece mais que preferem. Não tem como desconhecer as coisas da vida no mundo de hoje.

Sandro: Tem sim... tem sim...

MaFê: Ah, e como? Uma pessoa criada dentro do armário de roupas, por exemplo, rs!

Sandro: Existem. Muitas! E depois elas têm que “sair do armário”, leia-se em vários sentidos...

MaFê: Existe é muita gente dormida, que prefere continuar assim.
Mas pouquíssima gente desavisada.
São poucos os inocentes.

Sandro: Nao é questao de ser inocente... é questão de estar dentro de um nó e não saber onde está a ponta!

MaFê: Uai, em caso extremo, corta a corda, mas fazer de conta que ela não existe, não vai fazer apertar menos.
Nem trazer liberdade de escolha.

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terça-feira, 1 de julho de 2008

Pegando inveja, uruca? Temos aqui a solução, ligue djá!

aMaFê: Fico pensando sobre como evitar a inveja dos outros...

Sandro: Não precisa evitar... inveja não “pega”. Não é gripe, certo? Esse negócio de “pegar mau olhado” só atinge quem não está seguro de si.

MaFê: Foi isso que eu quis dizer. Se eu era alvo de inveja é porque eu não sabia ficar em mim.

Sandro: Inveja: “pobrema” de quem tem!

MaFê: Quando criança, vamos aprendendo a manter nossas 'fronteiras'. Agora que eu sou 'grande', eu sei.

Sandro: Pena que os pais não ensinam isso, né? Deveriam ensinar: “Filho, o que é seu, é seu, e o que é do outro, é do outro”! Acho que esse assunto é confuso para os pais também.

MaFê: Sim... antes, éramos 'pequenos' e ninguém nos explicava isso, e ainda me misturava sem querer com os outros... E ficava confusa, sem saber o que era sensação/emoção minha e o que eu tinha 'pegado'. Agora, eu sei. Sei separar, sei ficar em mim.

Sandro: Inveja e mau-olhado só pega quem não está seguro de que merece o que tem.

MaFê: Quem não é humilde também é 'alvo' de inveja.

Sandro: Sim! Mas o "não humilde" também é um inseguro!

MaFê: É. Antigamente confundíamos humildade com falsa modéstia. Os pais ensinavam a não se 'gambar'. E eu acreditei nisso por um bom tempo! E desacreditei depois.

Sandro: Olha, falando sobre energias que “colam” na gente... outro dia percebi algo sobre ficar lendo piadas incorretas e depreciativas sobre a situação do brasil, falando mal do governo, etc.: sem querer, a gente vai entrando naquela "revoltinha" inútil. A gente vai rindo, se revontando, e aquilo "cola" na gente. Depois, quando sai na rua, começa a perceber que sente as "revoltas" dos outros!

MaFê: É! A gente fica revoltoso-revoltável.

Sandro: As “réivas” dos outros reverberam nas "revoltinhas" que deixamos criar em nós, ao lermos as tais mazelas cotidianas...

MaFê: E suas revoltinhas revoltavam mais um pouquinho. Ou um poucão.

Sandro: Não precisa ser “médium” pra sentir isso... As pessoas se influenciam mutuamente segundo suas energias... A diferença é que as pessoas em geral não percebem que vão “pegando” as tranqueiras na rua e depois acham que é tudo delas! haha!
Lógico que depois, quando você percebe o que está acontecendo, tem a escolha de jogar tudo fora... pois são energias “postiças”. Uma limpezinha mental e tudo sai.

MaFê: Isso. Postiço. Jogar fora o que é postiço. De prástico.

Sandro: Mas nem a limpeza mental o povo quer ter o trabalho... prefere defumação, mézinha, toma uns banhos de "descarrego", que é mais fácil! Agora, se for caso de precisar mudar a forma de pensar, não tem banhinho de alecrim-com-pétala-de-rosa que dê jeito!

MaFê: haha! Verdade.

Sandro: Porque se a pessoa toma a revolta como padrão comum de pensamento.... a revolta “fica” com ela... ela chega perto das outras pessoas revoltadas também, e os campos de energia mútuos só aumentam... Ela só consegue sair desse círculo vicioso com muito esforço. Mudando os padrões de pensamento!

MaFê: Isso!

Sandro: ...É que nem inveja... ou o mau olhado pega você pela "culpa" que você carrega de "ter mais coisas boas que os outros"... Ou pega nas "invejinhas" suas mesmo, que você criou um dia, e estão coladas lá dentro...
(Ou, se você for um invejoso compulsivo, as energias se acoplam por afinidade. Aí entra aquele esforço para mudar os padrões de pensamento...)

MaFê: Isso! A mesma coisa para cada uruca "pegável" por aí!

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