domingo, 14 de outubro de 2007

Inovação... é inovação quando inova de verdade

Sandro: Outro dia fui no Fórum Internacional de Design e Inovação
MaFe: E aí, foi bão? Tem mesmo inovação ou é criação de necessidades desnecessárias?
Sandro: Esse foi tema de uma das palestras... o pessoal prendeu a respiração.
MaFe: Sério?
Sandro: Finalmente, né.
MaFe: Queria ser um mosquito... É, até que enfim.
Sandro: haha.
MaFe: Também, num tem mais muito o que estragar no planeta, nem muita fonte de matéria prima, e nem todo dinheiro existe, vide a crise imobiliária dos USA e abUSA.
Sandro: Ele chegou falando... "o mundo realmente precisa de MAIS UM modelo de celular?"
MaFe: Bacana isso.
Sandro: O pessoal ficou se entreolhando hehe.
MaFe: Discutimos isso, sem muito fruto, numa turma de empreendedorismo de EAD.
Sandro: Aí, ele concluiu que o mundo precisa de novos produtos REALMENTE inovadores.
MaFe: A maioria da turma era muito imatura, do tipo que pensa que tratar bem o cliente é trata que nem criancinha mimada. Sim, que nem o meu celular... que é uma central de informação e diversão (e pode melhorar, assim que eu aprender a usar todos os recursos).
Sandro: Ele deu o exemplo de produtos ecológicos, que se auto-reciclam, Outros que eliminam necessidade de outros periféricos, ou que optam pela simplicidade, etc
MaFe: Sim.
Sandro: No final, ele, o Guto Índio, mostrou seu projeto, muito interessante, e realmente inovador: (o pessoal suspirou quando viu.)
MaFe: Que bacana. Posso sonhar que o mundo tem jeito.
Sandro: Ele começou falando que cada vez, se inventa novos modelos de carros. Modelos e modelos, um pouquinho diferentes dos outros...
MaFe: Cópias, né? Pensar dá trabalho.
Sandro: Mas apenas 5% do combustível, é utilizado para realmente movimentar o motorista
(não são cópias mesmo... são tendências... os designers, normalmente ficam presos a exigências de marketing)
MaFe: Ah, Sandro, me engana que eu gosto...
Sandro: Ou seja, o carro, como existe hoje, é anti-econômico, poluidor e ineficiente!
MaFe: Tem uns que são cópias mesmo. Faz sentido.
Sandro: Alguns são cópias sim... Exigências da diretoria para alcançar a concorrência.
MaFe: Entonces. Compra um do concorrente e “copeia”... E também tem a tendência e a onda que está no ar e a mente capta... “mentecapta”.
Sandro: Se você bota 100 reais de gasolina no carro, apenas 5 reais movimenta você. Os outros 95 reais são desperdiçados, com aquecimento do motor, arraste da própria máquina, etc. Se tiver em um engarrafamento, apenas 1% da energia servirá para movimentar o motorista. Apenas 8% das pessoas no mundo têm carro.
MaFe: Vivemos na sociedade do desperdício. Os 5% do carro combinam com os 5% de uso do cérebro, ou da mente. Eu prefiro a mente.
Sandro: Quando chegarmos em 2012, está previsto que esse percentual chegue a 15% de pessoas com carro.
MaFe: Será?
Sandro: Se chegar a isso, os engarrafamentos serão constantes, e inevitáveis, representando um colapso da malha urbana, e conseqüente poluição, lixo, etc... Aí ele apresentou seu projeto:
uma espécie de ônibus sem rodas, uma cápsula que viaja sobre trilhos que se elevam sobre uma estrutura pantográfica. Através desse eixo pantográfico que pode subir ou descer no trilho, a cápsula onde vai os passageiros poderá viajar acima do trânsito comum!
A uma velocidade de 60km/h, sem engarrafamento, e sem parar nos faróis.
MaFe: O trilho fica no chão? Ou sobre o pantógrafo?
Sandro: Fica... um sulco de apenas 80cm de largura (pode ser colocado entre duas pistas de uma avenida larga).
MaFe: E tem establildade?
Sandro: O pantógrafo liga o trilho ao veículo suspenso.
MaFe: Entendi.
Sandro: Sim... O Guto é um dos maiores designers do país... Há sistemas compensadores de inércia. Ele está agora buscando a iniciativa privada para construir um protótipo. Interessante, né? Acho que isso é pioneirismo, inventar algo que é realmente uma inovação (e por isso parece estranho para todo mundo), Mas que um dia, será familiar e corriqueiro! (esperamos).

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O dia em que o pó acabou

Talvez o grande segredo da vida seja conseguirmos existir plenamente nas pausas, e não simplesmente passar por elas
http://revistatpm.uol.com.br/conteudo.php?cat_id=153&materia_id=1037
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