terça-feira, 1 de julho de 2008

Pegando inveja, uruca? Temos aqui a solução, ligue djá!

aMaFê: Fico pensando sobre como evitar a inveja dos outros...

Sandro: Não precisa evitar... inveja não “pega”. Não é gripe, certo? Esse negócio de “pegar mau olhado” só atinge quem não está seguro de si.

MaFê: Foi isso que eu quis dizer. Se eu era alvo de inveja é porque eu não sabia ficar em mim.

Sandro: Inveja: “pobrema” de quem tem!

MaFê: Quando criança, vamos aprendendo a manter nossas 'fronteiras'. Agora que eu sou 'grande', eu sei.

Sandro: Pena que os pais não ensinam isso, né? Deveriam ensinar: “Filho, o que é seu, é seu, e o que é do outro, é do outro”! Acho que esse assunto é confuso para os pais também.

MaFê: Sim... antes, éramos 'pequenos' e ninguém nos explicava isso, e ainda me misturava sem querer com os outros... E ficava confusa, sem saber o que era sensação/emoção minha e o que eu tinha 'pegado'. Agora, eu sei. Sei separar, sei ficar em mim.

Sandro: Inveja e mau-olhado só pega quem não está seguro de que merece o que tem.

MaFê: Quem não é humilde também é 'alvo' de inveja.

Sandro: Sim! Mas o "não humilde" também é um inseguro!

MaFê: É. Antigamente confundíamos humildade com falsa modéstia. Os pais ensinavam a não se 'gambar'. E eu acreditei nisso por um bom tempo! E desacreditei depois.

Sandro: Olha, falando sobre energias que “colam” na gente... outro dia percebi algo sobre ficar lendo piadas incorretas e depreciativas sobre a situação do brasil, falando mal do governo, etc.: sem querer, a gente vai entrando naquela "revoltinha" inútil. A gente vai rindo, se revontando, e aquilo "cola" na gente. Depois, quando sai na rua, começa a perceber que sente as "revoltas" dos outros!

MaFê: É! A gente fica revoltoso-revoltável.

Sandro: As “réivas” dos outros reverberam nas "revoltinhas" que deixamos criar em nós, ao lermos as tais mazelas cotidianas...

MaFê: E suas revoltinhas revoltavam mais um pouquinho. Ou um poucão.

Sandro: Não precisa ser “médium” pra sentir isso... As pessoas se influenciam mutuamente segundo suas energias... A diferença é que as pessoas em geral não percebem que vão “pegando” as tranqueiras na rua e depois acham que é tudo delas! haha!
Lógico que depois, quando você percebe o que está acontecendo, tem a escolha de jogar tudo fora... pois são energias “postiças”. Uma limpezinha mental e tudo sai.

MaFê: Isso. Postiço. Jogar fora o que é postiço. De prástico.

Sandro: Mas nem a limpeza mental o povo quer ter o trabalho... prefere defumação, mézinha, toma uns banhos de "descarrego", que é mais fácil! Agora, se for caso de precisar mudar a forma de pensar, não tem banhinho de alecrim-com-pétala-de-rosa que dê jeito!

MaFê: haha! Verdade.

Sandro: Porque se a pessoa toma a revolta como padrão comum de pensamento.... a revolta “fica” com ela... ela chega perto das outras pessoas revoltadas também, e os campos de energia mútuos só aumentam... Ela só consegue sair desse círculo vicioso com muito esforço. Mudando os padrões de pensamento!

MaFê: Isso!

Sandro: ...É que nem inveja... ou o mau olhado pega você pela "culpa" que você carrega de "ter mais coisas boas que os outros"... Ou pega nas "invejinhas" suas mesmo, que você criou um dia, e estão coladas lá dentro...
(Ou, se você for um invejoso compulsivo, as energias se acoplam por afinidade. Aí entra aquele esforço para mudar os padrões de pensamento...)

MaFê: Isso! A mesma coisa para cada uruca "pegável" por aí!

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