'Quando tiverem, realmente, alcançado o conhecimento, seu talento, em qualquer campo que seja, não pode ter sobre os outros o mesmo efeito que tinha quando servia para colocá-los à parte. No primeiro caso, o talento será uma ponte para os outros, porque ele não é uma arma contra eles. No outro, ele criará antagonismos, porque desejam ser talentosos para serem melhores que os outros, o que sempre significa que os outros valem menos do que vocês.
Quando precisam ser melhores, através das suas habilidades, o que dão ao mundo, certamente, voltar-se-á contra vocês, pois oferecem em um espírito de guerra. Quando dão dos seus talentos com o fim de enriquecer a vida e os outros, vocês e suas vidas serão ampliados, pois a oferta será feita em espírito de paz.
Ao tomarem da vida - e do centro vivo dentro de vocês mesmos - e ao darem de volta à vida como uma parte integral dela, agem de acordo com o princípio unificado.
Sempre que acreditam que "para viver, tenho que ser melhor que os demais, tenho que me destacar", o desapontamento é inevitável. Tal crença não pode produzir o resultado desejado, por ser baseada em uma ilusão. O conceito dualista é "eu contra o outro ".'
Extraído da Palestra do Guia Pathwork No. 143
Marcadores: dualidade, pathwork

Senhor fazei de mim um instrumento contra o pocotó.
Onde houver burrice que eu leve a sabedoria;
Onde houver certeza, que eu instaure a dúvida;
Onde houver rancor, que eu leve a união;
Onde houver medo, que eu propague a fé;
Onde houver conformismo, que eu introduza a indignação;
Onde houver desespero, que eu chame a esperança;
Onde houver tristeza, que eu promova a alegria;
Oh! Mestre, fazei com que eu procure mais pensar do que ser pocotizado,
compreender do que ser enganado,
desasnar do que ser asnado,
pois é dando que se recebe, é pocotizando que se é pocotizado,
e é pensando que se nasce para a vida eterna.
Amém.
(Do site do Luciano Pires, palestrante e autor do livro "Brasileiros Pocotó". Por acaso dei de presente esse livro para um amigo, e ele me apresentou o site do autor. Como eu achei o site muito inteligente e espirituoso, resolvi sair um pouco da nossa linha editorial e postar a "oração" aqui. O acesso para o site está abaixo.)
Marcadores: escândalos, mentira, moral, mudanças, pocotó, política, televisão, voto
[Continuação do post
O pesadelo da escola.]
Tentei achar material sobre a importância do sonho para os índios norte-americanos na internet, mas como o tempo estava curto, encontrei material mais abrangente, mas interessante - página da
Revista de Psicofisiologia da UFMG:
"Sonhadores índios norte-americanos: atribuíam importância especial aos sonhos, como parte do sistema religioso, através da comunicação com os espíritos sobrenaturais e como parte integrante do sistema social, visto que as pessoas que sabiam interpretá-los ocupavam posição de destaque na vida tribal. "
E sobre os Sonhadores Senoi:
"Sonhadores senoi abrangem uma grande tribo primitiva, em torno de 12 mil indivíduos, que vivem nas florestas montanhosas da Malásia. Suas casas familiares são construídas para durar de cinco a seis anos. Alimentam-se de abóboras, inhames, bananas, arroz, e mandioca, que plantam na floresta. São basicamente vegetarianos, mas caçam alguns animais e pescam. São um povo essencialmente musical e completamente pacífico. Embora cooperativos, são individualistas e criativos, evidenciando um notável amadurecimento emocional, segundo pesquisadores que fizeram observações durante longos períodos.
Acredita-se que esta maturidade emocional seja conseqüência do uso excepcional que os senoi fazem de seus sonhos.
Os senoi possuem três regras básicas para os sonhos:
1. Enfrentar e vencer o perigo em um sonho, sempre atacar a imagem e nunca fugir. Lutar com o inimigo até a morte se for necessário. Para os senoi, a morte de um inimigo no sonho liberta uma força positiva que será útil posteriormente. Qualquer pessoa que no sonho se mostrar agressiva ou recusar a ajudá-lo deve ser vista como inimigo. Nos sonhos só são inimigos enquanto se tem medo deles. Após vencer a agressão do inimigo, deve-se pedir um presente a ele tal como um poema, uma canção, uma idéia etc, para se obter um reconhecimento do mesmo na vida real. Deve se correlacionar os fatos do sonho com a vida real; se um amigo negar ajuda no sonho ou se mostrar agressivo, deve-se dizer isto a ele para que possa desmanchar esta imagem negativa, na vida real. Se a própria pessoa que sonha se mostra agressiva no sonho, deve-se tentar ser mais amável na vida real. Se outra pessoa, se não o que sonha, for atacada no sonho, deve-se dizer a ela para que possa se prevenir na vida real.
2. Alcançar de encontro ao prazer, gozar as sensações permitindo que elas continuem e intensifiquem até conseguir o prazer total. Os Senoi acreditam que o amor em sonhos nunca é excessivo, incestuoso ou impróprio e que representa partes que precisam ser integradas. Deve-se pedir um presente ao amante no sonho, para se obter um reconhecimento na vida real.
3. Alcançar um resultado positivo, seja qual for a situação no sonho. Deve sempre agir no sentido de obter um final benéfico. Se a situação no sonho for de medo ou constrangedora, deve-se revertê-la para uma situação de prazer e descontração para alcançar um resultado agradável. Por exemplo, se estiver caindo comece a voar e chegue a um lugar interessante e desfrute de todos as sensações agradáveis ao máximo.
Através das regras dos Senoi de controle dos sonhos, pode-se desenvolver autoconfiança e criatividade na vida real. Os vôos em sonhos permitem uma sensação de liberdade interior e abertura para novas aventuras. Os poemas e canções que emergem na mente ao acordar, dão uma grande satisfação de criatividade."
Quando crianças, nós ficamos anos aprendendo química, física e matemática na escola... e muito provavelmente, não vamos usar na prática todos esses conhecimentos depois (apesar de que tudo o que aprendemos, de certa forma, ajuda na nossa formação, e no desenvolvimento de nosso cérebro) - a ênfase é dada quase exclusivamente a matérias objetivas, que utilizam o lado esquerdo do cérebro, e quase nada para o exercício do lado criativo e outras questões humanas mais subjetivas, porém importantes.
Se está comprovado que o conhecimento sobre os sonhos faz muito bem, gera indivíduos mais criativos e equilibrados, porque não aprendemos sobre isso nas escolas?Por Sandro
Obs: Este texto estava inserido no final de outro post
O pesadelo da escola. Resolvi separar os posts, pois seus conteúdos são distintos, porém, relacionados. (Aproveitei para fazer uma pequena edição também, por causa de alguns pontos que a MaFe havia levantado.)
Marcadores: escola, inteligência emocional, sonhos
Sandro: Estou pensando em fazer um curso...
MaFê: de?Sandro: [Um curso de consciência corporal]
MaFê: hum. Eu quero fazer o curso de formação em [uma linha de yoga] (e as provas, pra ser certificada mundialmente), curso de 'corpar' (Método do [Um pensador do corpo]) e umas aulinhas na escola de reeducação corporal do [Outro pensador do corpo], ao longo do ano... Claro, precisa entrar $$.Sandro: hum
MaFê: É... "hum", não, precisamos de R$15.000.000,00! hehehSandro: Aliás, é tanta coisa que eu quero estudar... nem sei o que eu faço primeiro!
MaFê: É, eu também. Eu até pensei nisso hoje. É tanto o que quero realizar que tenho a sensação que uma vida apenas não basta. Então me veio um pensamento que sou eterna, e que se não der nessa vida, tem outras!Sei lá, o pensamento me deu conforto. Fiquei sereníssima depois.Sandro: Pra mim não... Eu pensei que deveria ter começado uns 10 anos atrás...
Mas não dá pra ficar se auto-torturando hehe.
MaFê: É, eu já pensei assim. Só que não dá pra voltar no tempo.E as experiências que tive antes fizeram com que eu tivesse uma visão ampla do que desejo agora, porque conheci outros lados.Sandro: Idem pra mim! Por isso, estou seguindo adiante, estudando, comparando, compreendendo o que funciona para mim....
MaFê: E tem gente que sempre trabalhou com corpo, e que não tem as sacadas que tenho, nem a 'esperteza', mesmo com trocentos anos de estudo e trabalho na área.Sandro: Eu acho que a auto-formação é legítima nesse tempo que a gente vive. Mesmo porque, as coisas novas vão sendo descobertas na transdisciplinaridade. E pra abarcar vários temas assim, tem que estudar sozinho, não adianta, não dá pra esperar "milhares" de anos em 2 ou 3 formações tradicionais...
MaFê: Sim.Sandro: A primeira coisa que os atores disseram quando viram
Popol Vuh [nossa peça de teatro de formas animadas, produzida com argila e sucata no
Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação], foi: "Vocês não têm formação tradicional de teatro, né? Se fossem de formação tradicional, TALVEZ nunca imaginariam algo TÃO diferente assim!"
MaFê: Tem que ter auto-educação (Swadhyaya). O que não significa que não podemos aprender com os outros.Sandro: Foi dito: “Não sei se é bom ou ruim, mas com certeza é algo bastante original!”. Acho que foi legal isso, essa desobrigação de classificar, de julgar, de colocar “lá em cima” ou “lá embaixo” – afinal, juízo de valor só funciona para as coisas conhecidas.
Uma forma de transcender os opostos? A coisa pelo ato de fazer, de ver - não porque é “bom” ou “certo”...
MaFê: Bacana!
Sandro: Não existem caminhos prontos... apesar de venderem alguns bem caro!
Marcadores: escola, inovação, mente, tempo, transdisciplinaridade, vida

"Se o homem, por outro lado, sabe que a essência da vida é generosa, ele mesmo é aberto, confiante e generoso – generoso em sua confiança na vida, generoso em seu ser, pois não há necessidade de segurar, de reter, de manter o eu preso numa atitude fechada de não doação. Todos os sentimentos fluem com generosidade, sem medo, e conseqüentemente a vida traz mais dádivas para a pessoa que entendeu a natureza da vida e age de acordo com ela."
Guia Pathwork, Palestra No. 179
Marcadores: o guia, pathwork
"Sempre, sempre, vocês vão encontrar dois extremos totalmente errados e o caminho do meio, o único e mais difícil, com referência a todas as tendências humanas. Portanto, talvez cheguem a entender melhor que nada em si mesmo é bom ou mau, certo ou errado – trata-se sempre do como. O caminho certo do meio entre os dois extremos errados determina se estão no rumo certo ou não. Portanto, é somente quando aceitam a si mesmos da maneira adequada que são capazes de aceitar os outros como eles são e viver de acordo com essa lei espiritual que exige que se esforcem quando isso pode surtir efeito – e somente podem fazer isso. Vocês só têm o poder de mudar a si mesmos."
Guia Pathwork, Palestra No. 33
Marcadores: o guia, pathwork
MaFê: Começo de ano é boa hora pra dar conta da grande faxina.Você não faz idéia do tanto de coisa que já pode deixar a casa da gente.Às vezes, no processo de faxina, podem acontecer muitos sonhos, pesadelos e algumas noites sem dormir.Sandro: Nossa! É bom se livrar dos cacarecos mesmo, se dá pesadelo, a energia não deve ser muito boa!
MaFê: Muitas vezes, achamos muita coisa 'parada' em casa. Sandro: Devemos tentar descobrir "o que é" que está parado emocionalmente, em relação à "coisa" a ser despachada.
MaFê: Mais interessante é se durante o processo de 'selecionar' as coisas, nós já formos pensando nisso.Sandro:hum! E tem que se "desvencilhar" da coisa antes de mandar também. Desapegar, "perdoar" a coisa!
MaFê: Sim, tem o perdão. As coisas [das quais estamos falando] são físicas mesmo. Sandro: Sim. Eu sei. Mesmo físicas, não são apenas físicas, né?
MaFê: E o perdão é o que temos de nos dar, por comprar tanta coisa inútil, por guardar o que não tem utilidade pra nós (claro, tem os processos mais sutis que nos levam a fazer isso).Sandro: E tem que dizer pra coisa que ela não precisa mais voltar! Senão, é que nem maldição da múmia, o treco "volta" pra sua casa!
MaFê: Sim.Sandro: Já vi isso acontecer.. com mais de uma pessoa! Tipo... dar a tranqueira de amigo secreto, ela ficar rodando... e dali a alguns anos, ganhar "aquilo" de amigo secreto de novo!
MaFê: Sei lá, eu penso que se o processo de se desvencilhar é feito com fé e volição, não precisa entender no sentido racional as causas mais sutis que nos levam a repetir, nem precisa 'se despedir' da 'coisa', porque ela já foi corretamente encaminhada a um destino onde possa evoluir.Sandro: É... talvez ela volte, porque mentalmente não se desvencilhou dela direito.
MaFê: A pessoa deu a coisa mas não largou dela...Sandro: Ou talvez ela precise de outra "desvencilhada"... que nem aquele leão que precisa de dois tiros pra abater! hehe
MaFê: É, num sei... eu gosto de fazer tudo de prima. Sandro: Sim... De preferência de primeira.
MaFê: Sabe, Muitas vezes as pessoas ficam cansadas e não sabem por quê. É de tanta tranqueira atravancando a casa, a vida. Cansa, porque literalmente atrapalha o fazer.Sandro: É verdade!
MaFê: Então, é bom dar uma limpa. Tem coisa que vai na hora certa, porque antes ia ser dado com 'dor no coração' (=apego). Na hora certa, é dado com alegria, pra não dizer alívio. Sandro: E essa época é propícia! Começo do ano tem energia mais leve... de renovação. A gente pode pegar “carona” nessa energia e começar, já!
Marcadores: liberdade
"O céu é aquela parte de vocês sinceramente dedicada à tarefa de Deus, a parte que integra a grande legião das forças do bem. É o céu porque vocês sentem um profundo contentamento; a sua vida tem sentido; tudo está matizado de amorosidade, significado, fascinação, alegria, segurança.
Mas quando vocês não se entregam totalmente e procuram fazer uma troca, colocando os interesses pessoais no lugar do cumprimento da vontade de Deus, que vocês negam, vocês vivem no inferno: inferno porque a sua vida parece sem sentido, sombria, tediosa, assustadora, sem objetivo, separada de todas as coisas e da criação. Viver no céu significa saber que vocês são parte integrante da criação."
O Guia - frase extraída da palestra 244
Marcadores: o guia, pathwork