domingo, 13 de janeiro de 2008

Auto-educação e transdisciplinaridade

Sandro: Estou pensando em fazer um curso...

MaFê: de?


Sandro: [Um curso de consciência corporal]

MaFê: hum. Eu quero fazer o curso de formação em [uma linha de yoga] (e as provas, pra ser certificada mundialmente), curso de 'corpar' (Método do [Um pensador do corpo]) e umas aulinhas na escola de reeducação corporal do [Outro pensador do corpo], ao longo do ano... Claro, precisa entrar $$.


Sandro: hum

MaFê: É... "hum", não, precisamos de R$15.000.000,00! heheh


Sandro: Aliás, é tanta coisa que eu quero estudar... nem sei o que eu faço primeiro!

MaFê: É, eu também. Eu até pensei nisso hoje. É tanto o que quero realizar que tenho a sensação que uma vida apenas não basta. Então me veio um pensamento que sou eterna, e que se não der nessa vida, tem outras!

Sei lá, o pensamento me deu conforto. Fiquei sereníssima depois.

Sandro: Pra mim não... Eu pensei que deveria ter começado uns 10 anos atrás...
Mas não dá pra ficar se auto-torturando hehe.

MaFê: É, eu já pensei assim. Só que não dá pra voltar no tempo.
E as experiências que tive antes fizeram com que eu tivesse uma visão ampla do que desejo agora, porque conheci outros lados.

Sandro: Idem pra mim! Por isso, estou seguindo adiante, estudando, comparando, compreendendo o que funciona para mim....

MaFê: E tem gente que sempre trabalhou com corpo, e que não tem as sacadas que tenho, nem a 'esperteza', mesmo com trocentos anos de estudo e trabalho na área.


Sandro: Eu acho que a auto-formação é legítima nesse tempo que a gente vive. Mesmo porque, as coisas novas vão sendo descobertas na transdisciplinaridade. E pra abarcar vários temas assim, tem que estudar sozinho, não adianta, não dá pra esperar "milhares" de anos em 2 ou 3 formações tradicionais...

MaFê: Sim.


Sandro: A primeira coisa que os atores disseram quando viram Popol Vuh [nossa peça de teatro de formas animadas, produzida com argila e sucata no Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação], foi: "Vocês não têm formação tradicional de teatro, né? Se fossem de formação tradicional, TALVEZ nunca imaginariam algo TÃO diferente assim!"

MaFê: Tem que ter auto-educação (Swadhyaya). O que não significa que não podemos aprender com os outros.


Sandro: Foi dito: “Não sei se é bom ou ruim, mas com certeza é algo bastante original!”. Acho que foi legal isso, essa desobrigação de classificar, de julgar, de colocar “lá em cima” ou “lá embaixo” – afinal, juízo de valor só funciona para as coisas conhecidas.
Uma forma de transcender os opostos? A coisa pelo ato de fazer, de ver - não porque é “bom” ou “certo”...

MaFê: Bacana!

Sandro: Não existem caminhos prontos... apesar de venderem alguns bem caro!

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