sexta-feira, 4 de abril de 2008

Entrando 'numas'... Tem que 'baixá o topete aí'!

Sandro: Se a pessoa se coloca, dá sugestão, opina, e não se intimida pela ameaça, começa a se tornar um "problema" pra alguns!
Esses 'alguns' se incomodam com pessoas assim!
MaFê: E como... Isso incomoda muito, gente ereta, que tem o eixo.
O eixo de gente ereta é presente, dá uma outra presença quem está organizado corporalmente. Isso também incomoda.

Sandro: Estava falando no âmbito mais completo.
MaFê: No todo?
Sandro: É... modo de se portar, também.
MaFê: Mas o eixo presente, o corpo oganizado é um bruta indício de alguém equilibrado, o que hoje em dia pode significar uma fortaleza inexpugnável.
E alguém que não engole qualquer coisa!

Sandro: E um chefe inseguro vai fazer o que com uma pessoa dessas??
MaFê: Vai pular pela janela, vai querer te estrangular, vai dar um "piti".
Sandro: Mas não vai adiantar! E como não adianta, ele vai dizer que essa pessoa é "impossível"! (Aliás, já viu que muitos pais se comportam exatamente assim e dizem a mesma coisa de seus filhos?)
MaFê: Ou, depois de ter esbravejado, xingado o funcionário, o chefe diz a ele que é "a pessoa mais mal-educada que já passou pela empresa"?
Sandro: Ele, o chefe, né? haha.
MaFê: Então, a pessoa fala firme, é forte em seus argumentos (mas não grita), o povo acha que ela é grossa.
Sandro: Se você fala firme, você está apenas se colocando. Quem se ofende, são as pessoas que foram criadas no esquema "obedeça sem discutir"! (Na verdade, sem se colocar...)
MaFê: É, pra você ver. Não dá pra 'entrar numas' com os outros.
O que dá é pra tentar separar o que é seu do que é dos outros. E cuidar do que é seu.

Sandro: Não adianta ficar se fazendo de subserviente e cordial para a outra pessoa se sentir mais segura.
Mas às vezes, fazemos isso, meio que inconscientemente, achando que só assim vão nos aceitar...
MaFê: Hum, isso é bom de perceber.
Sandro: Aí, na prática, é logico que essa máscara não se mantém.
MaFê: Devemos "manter um padrão". Ser natural, se posicionar, conversar de igual pra igual, assim como falamos com todo mundo.
Sandro: Aí esse chefe estranha.... rs "O que ele pensa que é? quer virar chefe?"
MaFê: Hahahahaaaa! Só chefe inseguro. Numa equipe, é muito bom conversar de igual pra igual.
Sandro: Mas tem gente que se incomoda. Piora se o subordinado estiver certo sobre algo!
MaFê: É. É que tem o mito da infalibilidade.
Sandro: Desde o Papa, toda autoridade não pode falhar!
E vêm tio, pai, mãe, todo mundo em cima: "Abaixa esse topete!", que tem que falar com o chefe de cabeça baixa, senão, não arruma emprego.
MaFê: Não, não!
Sandro: Ou que você tem que entrar na sala do chefe de mansinho, todo encolhido.
E quando o chefe grita, ficar quietinho e engolir.
Aceitar até um palavrãozinho de vez em quando, pra manter o emprego.
MaFê: Gritar?Imagina. Que falta de respeito! Nossa.
Sandro: Tem gente que foi criada assim.
MaFê: Não, não... Estou sem palavras.
Sandro: Se você não aceita o palavrãozinho de vez em quando, eles falam que você é orgulhoso, que quem é assim a vida ensina, etc etc.
MaFê: A vida ensina quem é mole, quem não tem caráter, quem não tem espinha.
Quem é de bem, vai aprender com seu erros e acertos, com as trocas com os que o querem bem.

Sandro: Verdade!
MaFê: Nem bicho aprende mais na porrada!
Sandro: Saber o que dizer, quando dizer, porque dizer e como dizer, para a pessoa certa, isso é liberdade!
MaFê: É, liberdade é bom. Sua vida é sua.
Suas escolhas, seus riscos. Só escolher correr os riscos que você pode bancar.

Sandro: sim... Aprendendo a viver.
Soltando os outros, é como se soltasse um bloco de concreto dos ombros.

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