segunda-feira, 26 de março de 2007

Apartado*

O Si-Mesmo é um ser muito espaçoso.
Um estar vaporoso e volátil.

As pessoas que se abastecem da vontade e se orientam pelo olhar e pelo falar dos outros, vão ocupando o espaço sagrado do Si-Mesmo com a razão de existir deles, os outros.
O espaço do Si-Mesmo, vai ficando apertado, um condomínio dos alheios.
E as pessoas que deveriam ser as donas do pedaço, caem fora de si.

* Favor flexionar o gênero.

'O Si-Mesmo sutil dentro do corpo que vive e respira é realizado naquela consciência pura em que não há dualidade - aquela consciência por meio da qual o coração bate e os sentidos executam a sua tarefa.'
(Mundaka Upanishad, segundo Alice Christensen, em "O Yoga do Coração")

MaFê




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