sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Çéquisso, amizade e videoteipes

Que legal que o assunto é çéquisso, amor, atração e amizade... Porque será que temos mania de confundir essas coisas?

O que será que acontece se um homem casado sair para conversar com uma amiga? E se uma mulher casada for ao bar bater papo com um velho amigo...?
Quem estiver por perto, na maior parte das vezes, vai pensar: "hmmm aí tem coisa"

Oras, não são seres humanos adultos que, esperamos, deveriam saber se portar com outras pessoas do sexo aposto que não sejam o seu chamego(a)?

Nos sentimos atraídos por outras pessoas. Isso é saudável, não? Nos sentimos atraídos por pessoas parecidas conosco, mas sobretudo por gente saudável, viva, bem humorada, inteligente, bonita, que tenha idéias interessantes... (há também quem só se sinta atraído por aquilo que o outro tem no banco... mas já é outra história)

Tudo isso é muito tesudo, ué. Idéias tesudas. Papos tesudos. Jeitos de ser tesudos. Pessoas tesudas.

Não é porque se considera alguém tesudo, que obrigatoriamente temos que levá-lo(a) para a cama. Isso é óbvio. Óbvio.

Não sei quem começou a confundir isto, mas me lembra aqueles filmes (bregas) do James Bond, nos quais o protagonista transa com todas as loiras peitudas que sorriem para o tal depois dele dizer 'boa noite'.

Acho que é por causa dessa confusão que muita gente boa se casa e depois vira bunda mole.
A bunda tem que ser mole mesmo, para suportar o (des)conforto do maridão, de ficar o dia inteiro sentado no sofá tomando cerveja e vendo futebol... E a "patroa" de "bóbs", creme verde no rosto, aquelas pantufas horríveis nos pés.

Parece que disseram: "Casamos. Cumprimos nosso papel social. Não precisamos ser mais atraentes". E depois, não se aguentam! Despenca tudo: a bunda, a cabeça, a auto-estima.

Não dá pra casar sem deixar de ser tesudo?

Essa aconteceu há algum tempo com um colega de trabalho:
Foi almoçar com a turma no restaurante por quilo. Na hora de pagar, uma garota do grupo tentou comprar um chocolate, mas percebeu que o seu ticket não daria e desistiu (essa história é do tempo do ticket de papel). Esse meu colega, o próximo da fila, viu isso e comprou o doce.
Já na empresa, alcançou a garota e lhe deu o chocolate. Ao que ela respondeu: "Olha, obrigada, mas eu já sou comprometida"... Hahahá!! A moça era muito bonita, e tinha acabado de ficar noiva. Depois disso, todo mundo do escritório começou a olhar feio para o tal colega, nesta altura já famigerado "comprador de chocolates para mulheres recém-compromissadas"!

Por Sandro Friedland

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